top of page
Anéis

Concepção artística da sonda Galileo, do satélite Amalthea e dos anéis escuros de Júpiter. [Crédito NASA/ JPL]

Mosaico de duas imagens dos anéis de Júpiter obtida pela Galileo. A parte superior destaca o Halo, um raro anel que envolve o anel Principal, produzido por forças eletromagnéticas. A imagem inferior mostram o anel Principal. A resolução é de 24 km. (Crédito JPL/NASA)

Os anéis de Júpiter são tão opacos e rarefeitos, que os instrumentos da Pioneer 11 não registrou nada ao atravessá-los! Por esta razão o responsável das imagens enviadas pela Voyager 1 à imprensa em 07 de março de 1979, ao anunciar a descoberta de um dos anéis disse: "A descoberta do anel não era esperada, já que as teorias que tratam da estabilidade, a longo prazo, dos anéis planetários, não previam sua existência."

 

A Voyager 2 pode estudá-la com mais cuidado quando estava a 1,5 milhões de quilômetros do anel em 10 de julho de 1979. Como estava do lado noturno de Júpiter, o anel apareceu bem visível contra o fundo escuro.

É formado por poeira e minúsculos fragmentos de rocha escura proveniente de algumas luas de Júpiter. O albedo é muito baixo (0,05), mas da Terra são visíveis no infravermelho.

Esquema dos componentes do anel de Júpiter. Mostra a geometria dos anéis com relação a Júpiter e aos satélites pequenos internos, que são a fonte da poeira que formam os anéis. (Crédito Cornell University)

Geralmente são citados pelo menos 4 anéis. O halo que é muito débil, está mais próximo ao planeta (cerca de 29.000 quilômetros das nuvens), tem de cor alaranjada e formato de toróide. O anel principal que é o mais brilhante, porém é o menor, com 7.000 quilômetros de extensão; os 600 quilômetros mais externos refletem 10% mais que o resto da estrutura, tendo pequenas "divisões" entre as órbitas das menores luas de Júpiter. O anel Gossamer que a Galileo revelou que na realidade são dois anéis entrelaçados: o interno (que é o mais largo com 52.800 quilômetros) e o externo (que é o mais afastado de Júpiter, sendo que seu limite está a 153.500 quilômetros da atmosfera).

Júpiter e seus anéis visto em infravermelho pelo telescópio Keck. Júpiter é relativamente escuro porque o metano absorve toda a luz, mas os anéis refletem a luz solar e são brilhantes. [Crédito Imke de Pater and James Graham (UC Berkeley), and Mike Brown (Caltech)]

Imagem de alta resolução do sistema de anéis de Júpiter, incluindo o Anel Gossamer. [Crédito NASA/ JPL]

Aparentemente a colisões constantes com meteoros nas 4 pequenas luas próximo a Júpiter fornecem o material para o anel. Tanto o anel como essa luas estão dentro de um cinturão de radiação intensa capturada pelo campo magnético de Júpiter. 

A magnetosfera é gigantesca: mais de 7 milhões de quilômetros em direção ao Sol e até 700 milhões de quilômetros na direção oposta, ou seja, além da órbita do planeta Saturno!

Sistema de anéis de Júpiter em cores usando filtro laranja e violeta durante longa exposição obtida pela Voyager 2 à 1.450.000 km de distância. [Crédito NASA/JPL]

Mosaico composto de duas imagens obtidos em 09/nov/1996 pela Galileo a cerca 2.300.000 km. A sonda estava 0,5 graus acima do plano do anel e a definição da imagem é de 46 km. (Crédito JPL/NASA)

JÚPITER

©1999 a 2022 por Ielcinis Louis

bottom of page