

O planeta está em média 778.400.000 quilômetros do Sol, ou seja, mais de cinco vezes à distância Terra-Sol. Para completar uma volta em torno do Sol leva 11 anos e 10,5 meses. A distância mínima da Terra é de 588.500.000 quilômetros e a máxima é de 968.100.000 quilômetros. Apesar de suas dimensões colossais, Júpiter é o planeta com o menor período de rotação; na região do equador move-se a 12,75 km/s, ou em outras palavras, o período de rotação no equador é de quase 10 horas! No entanto, como em outros planetas gasosos, cada latitude tem sua própria velocidade, provocando a rotação diferencial. Porém, assim como ocorre com Saturno, esta velocidade alta provoca um achatamento nos pólos de Júpiter na ordem de 1/16; enquanto o diâmetro médio (ou equatorial) é de 142.770 quilômetros, o diâmetro polar é de 133.840 quilômetros.
Esta vista simulada em cor verdadeira de Jupiter é composta de 4 imagens obtidas pela Cassini em 07/dez/2000. A definição é de aproximadamente 144 km por pixel. O ponto preto no globo do planeta é a sombra do satélite Europa. (Crédito NASA/ JPL/ University of Arizona)

Imagem artística da sonda Juno chegando em Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. (Crédito NASA/JPL-Caltech)

A excentricidade da órbita é pequena, cerca de 0,05 e está inclinado em relação a órbita da Terra (eclíptica) em 1,30 graus. A inclinação do eixo orbital é de 3,13 graus. A gravidade superficial apesar de ser maior que a nossa (2,36 vezes da Terra), não surpreende muito porque as camadas mais altas da atmosfera estão 71.000 quilômetros do centro de Júpiter, enquanto nós estamos em média 6.300 quilômetros do centro da Terra. No entanto a velocidade de escape é cinco vezes maior que o nosso planeta, sendo de 60,5 km/s; isto significa, que mesmo a 2.000.000 quilômetros de Júpiter, a velocidade ainda é igual a da superfície terrestre.
Mosaico em cor pseudo-verdadeira no limite das faixas no equador de Júpiter montada pela Galileo em 5/nov/1996 a uma distância de 1,2 milhões de km. Usou-se a luz violeta e a luz próximo ao infravermelho porque fornecem informações sobre a composição e a altura das nuvens. A definição é de 10 km para os menores detalhes. (Crédito JPL/NASA)