
Júpiter é um dos planetas mais pesquisados do Sistema Solar, sendo visitada por 8 sondas espaciais – duas delas construída especialmente para o sistema joviano – além é claro do uso do telescópio espacial Hubble. A primeira foi a Pioneer 10 alcançou o ponto de máxima aproximação em 01 de dezembro de 1973 a 132.250 quilômetros de distância. Em 02 de dezembro de 1974 foi a fez da sonda gêmea Pioneer 11 que passou apenas a 34.000 quilômetros do planeta, e foi bombardeada por uma grande quantidade de partículas energéticas.
As informações colhidas ajudaram na missão seguinte, que começou em 1979 com as Voyager 1 e Voyager 2. Revelaram muito detalhes da complexa atmosfera de Júpiter, descobriram os anéis e as particularidades de algumas luas, como os vulcões em Io; deveras suas informações levaram anos para serem analisadas.
A sonda Ulysses, também fez uma breve visita em 08 de fevereiro de 1992, quando se posicionava para ficar em órbita polar em torno do Sol.

Esta vista de Júpiter em crescente foi feita pela Voyager 1 em 24/mar/1979. Esta imagem foi montada através de três filtros de cor e recombinadas para produzir a cor real. (Crédito JPL/NASA)

Quase quatro séculos depois, outro Galileo observou Júpiter. A sonda homenageando o astrônomo italiano foi projetada para fazer várias visitas ao planeta Júpiter e seus satélites, especialmente os maiores. A missão Galileo foi tão bem sucedida, que várias vezes adiaram seu encerramento. Por fim em setembro de 2003 a sonda foi enviada para colidir com Júpiter.
"Estamos orgulhosos por essa confiável sonda ter mantido seu desempenho bom o suficiente para servir a ciência por mais pouco", disse Jay Bergstralh, diretor interino de exploração do Sistema Solar, da NASA.
Esta foto foi processada em 1990 sob uma imagem enviada pela Voyager 1 em 1979. As cores foram realçadas para observa-se detalhes da atmosfera de Júpiter. A Grande Mancha Vermelha encontra-se no sul (embaixo a esquerda) do planeta. (Crédito U.S. Geological Survey/NASA)

Imagem artística de um balão-sonda flutuando na atmosfera de Júpiter, como a cápsula enviada pela Galileo. No fundo as maiores luas de Júpiter estão em crescente. (Crédito Don Dixon)
Em 7 de dezembro de 1995, uma pequena sonda enviada pela Galileo atravessou a atmosfera de Júpiter, enviando informações antes de ser destruída pela enorme pressão a 150 quilômetros abaixo das nuvens; entre outras coisas, descobriu um forte cinturão de radiação a cerca de 50.000 quilômetros acima das nuvens de Júpiter.

Esta vista em cor falsa de Júpiter foi obtida pela Voyager 1 combinando filtros coloridos para produzir a imagem. Além da Grande Mancha Vermelha, vê-se uma mancha branca e nuvens de formatos variados. (Crédito JPL/NASA)

A sonda Cassini (que explorou Saturno) em dezembro de 2000 aproveitou a oportunidade para testar seus equipamentos obtendo excelentes imagens de Júpiter e outros dados científicos. Junto com a Galileo pesquisaram a atmosfera, a magnetosfera e a ionosfera do planeta. O projeto foi chamado pela NASA de Jupiter Millennium Flyby.
Por último, depois de uma viagem de 5 anos, a sonda Juno chegou a seu destino em agosto de 2016. Seu objetivo é estuda a evolução do gigante gasoso e seus satélites naturais. Para isso, sua órbita será polar, invés de equatorial, para escapar do poderoso cinturão de radiação de Júpiter.
Hemisfério sul de Júpiter obtida em 3/nov/2019 quando a Juno estava a 104.600 km do planeta. Esta imagem captura ciclones massivas próximo do polo sul de Júpiter, bem como nuvens brancas entre as áreas alaranjadas e marrons na turbulenta atmosfera do gigante gasoso. (Crédito NASA/ JPL-Caltech/ SwRI/ MSSS)